E foram dias de loucura. Acordar, sair, dormir, acordar, sair, dormir, acordar e sair. Aproveitar ao máximo enquanto ainda dava.
Despedida da Sara e do João com direito a jantar na Ilaria e Michele (já é tradição!), Lo Sfizio, Garibaldi, Boderline e depois a oportunidade de finalmente provar os famosos crepes da Sara que não desiludiram em nada.
Ataques de choro, abraços, beijinhos e saudades.
Aproveito para te agradecer Sarinha por me teres deixado a tua bicicleta que é mesmo gira, ando toda vaidosa, já que a minha está toda descomposta desde que foi roubada, já nem cesto, nem campainha, nem nada. E agradeço também a balança e os restantes objectos que vão dar muito jeito.
No dia seguinte, despedida da Marta, Araceli e Bea. Ai alma gemelle, abandonas-me assim! Já não bastava a Ana Hervás e a Pilar…
Sair de casa a cantar e voltar ainda a cantar. Bottelion na Piazza Garibaldi até tarde.




O último dia da Inês foi ocupado a ajudá-la a fazer as malas. Vários amigos juntaram-se para a vir acordar e fazer o que fosse preciso. Descolar as 150 fotografias das paredes do quarto não foi tarefa fácil. Ver as paredes nuas fez muita impressão e para além disso, ainda bem que a caução já tinha sido devolvida, o bostik fez buracos inacreditáveis na parede.
(antes)
Despedida da Inês: Discotreno organizado pelo ESN até ao Carnaval de Viareggio (estância balnear aqui ao lado), Carnaval esse muito popular em Itália. Fez-me imenso lembrar Portugal e o Carnaval de Torres: barraquinhas, música popular conhecida, muitos mascarados, muita gente a dançar. Quase todos os Erasmus aderiram à máscara, levando pelo menos um acessório. Eu fui novamente de sposa.
Depois de a festa nas ruas acabar ainda fomos a uma festa na casa de praia do Pasquale do ESN, em Viareggio, voltando todos no comboio das 5h38 para Pisa.
(Ao passar neste sítio, decidimos fazer uma réplica desta foto tirada logo em Setembro, e curisosamente até estavamos com as mesmas roupas)

Uma última fotografia, na Ponte Mezzo.
Sentimentos destes só tinha tido na ACAJ (colónia de férias que fiz muitos anos): amizades muito intensas que se constroem muito depressa devido à elevada convivência e que deixam uma saudade e tristeza gigante…
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